A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE DE
ARMAZENAGEM DENTRO DA LOGISTICA
O conceito de
ocupação física que se concentrava mais na área do que na altura, esta mudando.
Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos
adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um
comportamento anti-econômico.
A
armazenagem dos materiais assumiu, então, uma grande importância na obtenção de
maiores lucros. Independente de como foi embalado o material, ou de como foi
movimentado, a etapa posterior é a armazenagem.
Os
termos "armazenagem" e "estocagem" são freqüentemente
usados para identificar coisas semelhantes. Mas podemos distinguir os dois,
referindo-se à guarda de produtos acabados como "armazenagem" e à
guarda de matérias-primas como "estocagem".
A
armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico,
pois na área de suprimentos é necessário adotar um sistema de armazenagem
racional de matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados
estoques de produtos em processo, e, na distribuição, a necessidade de
armazenagem de produto acabado é, talvez, a mais complexa em termos logísticos,
por exigir grande velocidade na operação e flexibilidade para atender às
exigências e flutuações do mercado.
A
importância da Armazenagem na Logística é que ela leva soluções para os
problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração
entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição.
O
planejamento desta integração deve ser efetuado segundo as variáveis
estratégica, através de estudos de localização aspecto técnico, através de
estudos de gerenciamento e planejamento operacional através de estudos de
equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.
Além
de reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente, a armazenagem correta
fornece muitos outros benefícios indiretos tais como centralização de remessas,
o que aumenta a visibilidade dos pedidos, fornecendo informações que não eram
capturadas. Podemos utilizar o Sistema de Relatório de Pedido em Aberto e
medir o impacto dos atrasos de produção em operações de remessas e atendimento
ao cliente, enquanto rastreamos questões de pedidos em aberto. Essas
informações são usadas para identificar e corrigir problemas durante o processo
de armazenagem assim como para manter os clientes informados do status de seu
pedido. Permitindo que a empresa gerencie as questões de pedidos em
aberto, a equipe de vendas perde menos tempo resolvendo problemas, tendo assim
mais tempo para vender.
FERRAMENTAS
DE AUXILIO À CORRETA GESTÃO DO ESTOQUE
A
utilização de modernas técnicas de gerenciamento de estoques adequadas à realidade
da empresa, possibilita meios de minimizar impactos financeiros negativos pela
imobilização desnecessária de capital em estoques, assegurando máximos níveis
de atendimento aos clientes.
Diferentes
profissionais como gerentes, planejadores, analistas, compradores e
pessoas-chave das áreas de materiais de diferentes ramos como empresas
industriais, incluindo áreas de manutenção, assistência técnica e distribuição,
empresas comerciais, incluindo atacadistas e varejistas e empresas de serviços
fazem uso destas técnicas.
Um
dos princípios básicos de gestão de estoques é como os investimentos em
estoques impactam os negócios da empresa o que representa capital imobilizado e
sem liquidez imediata, representando custos financeiros para a empresa.
Muitas
vezes encarado como vilão, o estoque pode ser um dos maiores aliados do
lojista. Mas, antes de tudo, é preciso lembrar que uma empresa de sucesso, para
se manter de pé e ativa no mercado, precisa preservar seus clientes, que devem
ser muito bem atendidos e satisfeitos. Por isso, o foco dos negócios sempre
deve estar no cliente - sem jamais, obviamente, deixar de lado os resultados
positivos e os lucros.
E
por falar em lucros, a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para
aumentar a receita de qualquer empresa. Sem dúvida, o maior desafio é minimizar
o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas esse
risco sempre existirá; o segredo está em minimizá-lo. A seguir, alguns dos
fatores que podem auxiliar a reduzir tal risco em relação ao estoque:
Nível de serviço ao cliente: Resumidamente falando, esse nível de serviço ao cliente é medido pelas vendas perdidas por falta de mercadoria, que pode gerar vários impactos negativos. Pesquisas indicam que apenas 11% desistem da compra quando não encontram o produto que desejam e menos de 20% decidem adiá-la. Em contrapartida, mais de 30% trocam de loja ou fornecedor e 40% trocam por outro produto ou marca. Em óptica, a troca por produtos e marcas substitutos ocorre freqüentemente em função da grande variedade disponível e da falta de estabilidade nos prazos de reposição e entrega das mercadorias.
Nível de serviço ao cliente: Resumidamente falando, esse nível de serviço ao cliente é medido pelas vendas perdidas por falta de mercadoria, que pode gerar vários impactos negativos. Pesquisas indicam que apenas 11% desistem da compra quando não encontram o produto que desejam e menos de 20% decidem adiá-la. Em contrapartida, mais de 30% trocam de loja ou fornecedor e 40% trocam por outro produto ou marca. Em óptica, a troca por produtos e marcas substitutos ocorre freqüentemente em função da grande variedade disponível e da falta de estabilidade nos prazos de reposição e entrega das mercadorias.
Relações
entre indústria e varejo :Há bons indicadores nesse sentido para melhorar tal
quadro. Do lado da indústria, a evolução crescente dos sistemas de distribuição
e logística fará o produto chegar mais rápido ao lugar certo e na hora certa.
Do lado do varejo, a necessidade de administrar seus estoques de forma
sistemática e profissional, passando a avaliar as suas necessidades de
reposição de forma mais acurada e realista, garante ordens de compra com prazo
suficiente para produção e entrega. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio
para acabar com a fama de "tudo para ontem" do varejo e a de
"tudo para depois de amanhã" da indústria.
Também
é importante destacar a necessidade cada vez maior de melhorar o relacionamento
entre indústria e varejo, para que ambos compartilhem informações que só irão
melhorar as previsões de demanda e venda, diminuindo os riscos de estoque.
Representantes
de venda : Eles nunca foram tão importantes como hoje. O verdadeiro valor de
suas visitas está na compreensão cada vez maior das necessidades de seus
clientes. Cabe a esse "novo representante" a apresentação de
novidades, além de características e diferenciais tanto da empresa quanto dos
produtos e das marcas que representa. É pura orientação de marketing: não basta
mais vender e entregar mercadorias, a ordem agora é "atender o
cliente", no sentido mais completo da expressão.
Cobertura
de estoque :Outro fator importante, que compreende o tempo necessário para
manter mercadorias em estoque e cobrir as vendas previstas. Pode ser medida por
meio da seguinte fórmula:
Cobertura
= Estoque em determinada data (quantidade ou valor) / Previsão de vendas
(quantidade ou valor)
Porém,
há riscos que devem ser considerados: se a necessidade de cobertura for muito
alta - caso de grande parte do varejo óptico -, o produto pode "sair de
moda" ou perder qualidade pelo tempo maior de exposição na loja ou de
permanência em depósitos.
Giro
de estoque - É o indicador mais "famoso", já que mede quanto do
dinheiro investido em produtos é recuperado por meio das vendas. Eis a questão:
se o giro do capital investido em estoque for baixo, vale optar por outra
alternativa que garanta retorno mais rápido. Enquanto isso, a meta é buscar
alternativas e ferramentas para melhorar o giro de estoque. O giro pode ser
avaliado pela fórmula:
Giro
= Custo das mercadorias vendidas x 100
/ Custo do estoque médio no período
/ Custo do estoque médio no período
A
medida certa. Quanto comprar? Na era da informação, o que gera maior
disponibilidade de dados, entra em cena mais uma ferramenta da gestão de
negócios: o geomarketing ou marketing geográfico, que permite a seleção e a
análise de dados como suporte para planos estratégicos e de ação em diversas
frentes.
Quando
o assunto é quanto comprar, cada caso deve ser avaliado conforme previsão de
necessidade específica. Isso inclui análise de dados no que diz respeito à
localização dos pontos-de-venda, tamanho do mercado, análise da concorrência,
área de exposição nas lojas, vendas, tempo de reposição por parte de
fornecedores, variações demográficas em termos de renda, sexo, idade etc. A
medida exata da compra desafia o profissional de compras a equilibrar os
benefícios de um alto giro com o risco da falta de mercadorias.
Mãos
dadas :Gestão de estoque e planejamento de compras andam todo o tempo juntos. A
gestão de estoque eficaz vai por água abaixo se não houver antes o planejamento
das compras. E, para isso, o primeiro passo é enxergar além das grandes
categorias, como armações de receituário e óculos solares, por exemplo. A
estratégia de compra muda se o produto for de moda, básico, sazonal, ou ainda
de "evento", como os produtos vendidos somente em ocasiões
específicas, como as lentes de contato estampadas para o Halloween ou a grande
variedade de produtos lançados por ocasião da Copa do Mundo - nesse caso, o que
foi vendido, foi; para o que não se vendeu, resta esperar mais um período para
o tal evento se repetir ou amargurar as sobras. É necessário planejar, sim!
Planejamento é solo fértil para minimizar os riscos e garantir o sucesso dos
negócios, além de ser a base para decisões importantes.
Cadeia de suprimentos: Quando um produto passou pelo caixa e definitivamente chegou às mãos do cliente, pressupõe-se que tudo correu muito bem nesse longo caminho. É um processo complexo que, na óptica, envolve desde o fornecedor de minúsculos parafusos até a loja, com eficácia em todas as suas etapas. Só assim, todos estarão satisfeitos.
Cadeia de suprimentos: Quando um produto passou pelo caixa e definitivamente chegou às mãos do cliente, pressupõe-se que tudo correu muito bem nesse longo caminho. É um processo complexo que, na óptica, envolve desde o fornecedor de minúsculos parafusos até a loja, com eficácia em todas as suas etapas. Só assim, todos estarão satisfeitos.
Esse
é o mundo ideal da cadeia de suprimentos. Mas nem sempre é assim. Para o seu
perfeito funcionamento, deve-se combinar eficiência em vários processos como
velocidade de reposição, tempo de comunicação das quantidades de compra, tempo
de produção, tipo de transporte, processos de recebimento, conferência e
inspeção de mercadorias, entre outros.
Colaboração,
nesse caso, é fundamental. E colaboração em negócios é compartilhar muito:
informações, conhecimento, riscos etc. E com transparência, no melhor sentido
de parceria, em uma relação em que todos os lados ganhem. Tudo com a meta de
reduzir custos, tempo de atendimento e estoque e repassar melhores resultados
em benefício do cliente final para, principalmente, deixá-lo muito satisfeito e
mantê-lo fiel.
Sincronização
também é importante. Cada vez mais, os clientes querem escolher o melhor entre
uma incrível variedade de produtos, com o melhor preço, que atenda as suas
necessidades e desejos em termos de quantidade, tempo e lugar. E, diante de
todos esses quereres, tem de ocorrer um verdadeiro "abastecimento sincronizado"
em todas as etapas da cadeia. Tudo deve acontecer no tempo certo e, quanto
menos imprevistos houver, melhor.
Em
resumo, quando o assunto é melhorar resultados por meio de ferramentas como
gestão de estoques, varejo e indústria estão diante de processos complexos que
envolvem até mudanças comportamentais.
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A
EFICIENCIA DA ARMAZENAGEN E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
O
processo de utilização de um sistema de gerenciamento de armazém como
reposicionamento estratégico devido a grande expansão do volume de produtos
estocados a operação ficaria lenta para ser controlada sem um sistema de
gerenciamento que analise a influência entre a implantação de sistemas e as
dificuldades encontradas no decorrer do processo, assunto esse abordado na área
de sistemas de informações, administração de materiais especificamente, podendo
ainda ser aplicados em grande variedade de indústrias tais como: terceirização
logística, automotivas, alta tecnologia e etc...
Analisando
a influência da posição geográfica do fornecedor em relação a seu cliente,
assunto esse abordado na área de administração de materiais ( logística ) e
administração de produção. Qual o impacto no que diz respeito a posição
geográfica do fornecedor em uma decisão do departamento de compras ? Tendo em
vista que a função tomada de decisão não só no departamento de compras mais
também em toda organização é de fundamental importância, surge agora a
oportunidade de acompanharmos de perto os passos a serem seguidos para um total
cumprimento dessa função, pois nela envolve desenvolvimento de um
relacionamento entre as duas partes (cliente e fornecedor), de tal forma que a
parceria e a cooperação proporcionam melhores resultados do que o interesse
próprio e o conflito. Desta forma o termo posição geográfica do fornecedor será
entendido como sua localização em relação ao seu cliente e quais as implicações
a serem consideradas em uma definição do departamento de compras, sendo que
existe uma série de avaliações a serem estudadas e que contribuem diretamente
para o fechamento ou não de um pedido de compras.
A
princípio esse trabalho requer pesquisas totalmente voltadas aos compradores
que poderão claramente nos posicionar e esclarecer essa dificuldades do dia a
dia. Podemos dizer que nos dias atuais a posição geográfica ( localização ) dos
fornecedores em relação a seu cliente passou a ocupar um papel de destaque nos
problemas logísticos das empresas, pois o tempo para o cliente é uma vantagem
competitiva, sendo que diretamente envolve custo, que com certeza força as
empresas a reduzir os estoques e paralelamente um melhor desenvolvimento para
com seus fornecedores.
Qualquer
pessoa, como consumidor, tem claro o que espera dos produtos que compra: querem
produtos que cada dia atendam melhor às suas necessidades, os querem quando
necessitam, a um preço adequado e com altos níveis de qualidade. Clientes cada
vez melhor informados e mais exigentes estão provocando a mudança dos mercados
e consumo e, com eles, como um efeito dominó, de todos os demais mercados
industriais e de serviços.
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para:
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para:
- Extremo dinamismo
- Máxima disponibilidade
- Flutuação da demanda
- Competitividade
- Globalização
A
cadeia logística é o canal de movimento do produto ao longo do processo industrial
até os clientes. Mas pode-se dizer simplesmente que é a sucessão de manuseios,
movimentações e armazenagens pelas quais o produto passa desde que é
matéria-prima, conjuntos semi-elaborados, até chegar ao cliente final. A cadeia
logística pode ser dividida em três partes:
1.
Suprimentos, que gerencia a matéria-prima e os componentes. Compreende o pedido
ao fornecedor, o transporte, a armazenagem e a distribuição.
2.
Produção, que administra o estoque do produto semi-acabado no processo de
fabricação. Compreende o fluxo de materiais dentro da fábrica, os armazéns
intermediários, o abastecimento do posto de trabalho e a expedição do produto
acabado.
3.
Distribuição, que administra a demanda do cliente e os canais de distribuição.
Compreende o estoque do produto acabado, a armazenagem, o transporte e a
entrega ao cliente.
A
quantidade de produtos desta cadeia depende em grande parte da quantidade de
manuseios que sofrem os materiais, das distâncias que percorrem (e o tempo que
tardam em percorrê-las) e do nível de estoque que existe nos armazéns. Esta
quantidade de material pode ser medida de duas formas:
Em
dinheiro - o custo monetário de todo material que chega no canal. Isto nos diz
quanto capital está imobilizado em forma de estoque.
Em
tempo (lead time) - tempo em que uma unidade de material levaria para percorrer
todo o canal desde que entra até sair. Este parâmetro nos diz qual é a nossa
distância ao cliente em tempo para poder reagir ante a novas demandas de
mercado.
Na
atualidade, as estratégias logísticas estão evoluindo com grande rapidez. São
vários os fatores que facilitam e contribuem a esta mudança. Entre os mais
relevantes estão:
Profissionalização
e especialização: a gestão logística se considera como uma fonte importante de
oportunidades competitivas e se destinam recursos a ela. A visão tradicional da
mera gestão burocrática de estoques, armazéns e transporte está em vias de
extinção.
Aparição
de empresas especializadas: fruto desta profissionalização da logística
moderna, tem aparecido no mercado empresas que oferecem serviços logísticos
integrais: análise, projeto, implementação e gerenciamento das necessidades
logísticas da empresa. Com ela se abriu a possibilidade da sub-contratação de
toda ou parte da cadeia logística.
Aparição
de novos modelos de organização: há tempos tem se introduzido uma mudança
substancial nos conceitos logísticos a partir da teoria de que o estoque é
sempre sinal de problemas a serem resolvidos. As novas estratégias logísticas
são muitas e variadas, e dependem em grande parte, do setor industrial. Tentar
abordá-lo em apenas um artigo seria uma atitude um tanto ambiciosa, porém
algumas das mais importantes serão apresentadas para que ajudem a ilustrar
estas mudanças que se estão produzindo com grande rapidez nos últimos anos.
A
gestão do fluxo puxado: este tipo de gestão da cadeia logística é uma das
contribuições fundamentais do just-in-time (jit). A diferença fundamental entre
o fluxo puxado (kanban) e o fluxo empurrado (mrp) está na forma de planificar a
produção, as compras e os abastecimentos. Como idéia geral pode-se dizer que a
gestão no fluxo puxado se baseia em organizar a produção a partir do que o
cliente realmente tem consumido, não do que é previsto consumir. Fluxo puxado é
fabricar em função do consumo do cliente.
Aplicar o fluxo puxado a toda a cadeia logística não é um trabalho fácil, pois implica uma interrelação estreita com os fornecedores e também com os clientes, o que não é sempre possível. Porém, utilizada para gerenciar o fluxo interno, pode ser uma ferramenta muito potente na redução do estoque em processo, sempre e quando vai unida a uma transformação do sistema de produção em três aspectos fundamentais:
Aplicar o fluxo puxado a toda a cadeia logística não é um trabalho fácil, pois implica uma interrelação estreita com os fornecedores e também com os clientes, o que não é sempre possível. Porém, utilizada para gerenciar o fluxo interno, pode ser uma ferramenta muito potente na redução do estoque em processo, sempre e quando vai unida a uma transformação do sistema de produção em três aspectos fundamentais:
- Adaptação permanente à demanda do cliente
- Fabricar em pequenos lotes mediante a flexibilização
- Confiabilidade das instalações
A
terceirização: muitas empresas utilizam a chamada teoria de valor, segundo a
qual a empresa deve concentrar seus esforços, recursos e inversões naquilo que
agrega valor ao que faz, ou seja, aquilo que somente ela pode fazer e que
constitui uma vantagem competitiva. Neste contexto, a terceirização está em
moda, porém envolve certos riscos se não implementá-la de um modo controlado.
Antes de chegar a terceirização é necessário ter passado pela criação de
sistemas próprios que, uma vez funcionando, podem ser externalizados. No que
diz respeito à cadeia logística, atualmente, grande parte da mesma está
terceirizada: armazéns, transporte, distribuição do produto, incluindo o fluxo
interno e os abastecimentos aos postos de trabalho.
A
transferência do estoque para o fornecedor: existem muitas formas de transferir
o estoque para o fornecedor. Quando o fornecedor está longe, e não pode
adaptar-se à entrega em pequenos lotes, se utiliza, frequentemente, a
estratégia do estoque no depósito. O fornecedor deve depositar seu estoque em
um armazém próximo ao cliente ou muitas vezes dentro do próprio cliente. Este
estoque é considerado propriedade do fornecedor até que o cliente o consuma,
momento no qual se fatura. Esta estratégia tem unicamente benefícios
financeiros para o cliente, já que o estoque continua estando ali e com ele os
problemas que acarreta outra forma de deslocar o estoque é mediante a
sub-contratação de sub-conjuntos volumosos de fornecedores próximos. Desta maneira
é o fornecedor que se encarrega da gestão do estoque de sub-componentes e é ele
que disponibiliza o espaço de armazém. Em algumas ocasiões o provedor é também
responsável pela compra destes sub-componentes, em outras este material está
consignado pelo cliente. Ambas estratégias podem ser usadas com objetivos
pontuais como economizar espaços na fábrica, mas geralmente não solucionam o
problema do estoque, somente o escondem.
Centralização:
esta técnica afeta toda a cadeia de distribuição. Quando se têm muitos canais
distintos e se produz de forma específica para cada um deles, se é, obrigado a
manter um estoque específico para cada canal. Se a demanda deste canal flutua
muito, podemos encontrar, em um determinado momento, um sobre-estoque ou uma
ruptura de estoque.
Se
centralizarmos a demanda flutuante de vários canais, de modo geral, a demanda
total é muito mais estável. Aqui reside a vantagem de adiar operações: se
fabrica uma referência genérica e as particularizações se realizam no canal de
distribuição, em função da demanda real, no próprio armazém do produto
determinado.
Estas
e outras inúmeras estratégias logísticas estão fazendo com que as empresas
foquem ou prosperem na condução de seus negócios.
Autor: Adilson Koch
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