segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mercosul

 Mercado Comum do Sul


Criação e países membros
 
O Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado em 26/03/1991 com a assinatura do Tratado de Assunção no Paraguai. Os membros deste importante bloco econômico da América do Sul  são os seguintes países: Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai (suspenso temporariamente do bloco e função da deposição do ex-presidente Fernando Lugo em junho de 2012) e Venezuela. A suspensão do Paraguai irá até abril de 2013, quando ocorrerão eleições no país.
Embora tenha sido criado apenas em 1991, os esboços deste acordo datam da década de 1980, quando Brasil e Argentina assinaram vários acordos comerciais com o objetivo de integração. Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia poderão entrar neste bloco econômico, pois assinaram tratados comerciais e já estão organizando suas economias para tanto. Participam até o momento como países associados ao Mercosul.
Etapas e avanços 
No ano de 1995, foi instalada a zona de livre comércio entre os países membros. A partir deste ano, cerca de 90% das mercadorias produzidas nos países membros podem ser comercializadas sem tarifas comerciais. Alguns produtos não entraram neste acordo e possuem tarifação especial por serem considerados estratégicos ou por aguardarem legislação comercial específica.
Em julho de 1999, um importante passo foi dado no sentido de integração econômica entre os países membros. Estabelece-se um plano de uniformização de taxas de juros, índice de déficit e taxas de inflação. Futuramente, há planos para a adoção de uma moeda única, a exemplo do fez o Mercado Comum Europeu.
Atualmente, os países do Mercosul juntos concentram uma população estimada em 311 milhões de habitantes e um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente 2 trilhões de dólares.
Os conflitos comerciais entre Brasil e Argentina
As duas maiores economias do Mercosul enfrentam algumas dificuldades nas relações comerciais. A Argentina está impondo algumas barreiras no setor automobilístico e da linha branca ( geladeiras, micro-ondas, fogões ), pois a livre entrada dos produtos brasileiros está dificultando o crescimento destes setores na Argentina.
Na área agrícola também ocorrem dificuldades de integração, pois os argentinos alegam que o governo brasileiro oferece subsídios aos produtores de açúcar. Desta forma, o produto chegaria ao mercado argentino a um preço muito competitivo, prejudicando o produtor e o comércio argentino.
Em 1999, o Brasil recorreu à OMC ( Organização Mundial do Comércio ), pois a Argentina estabeleceu barreiras aos tecidos de algodão e lã produzidos no Brasil. No mesmo ano, a Argentina começa a exigir selo de qualidade nos calçados vindos do Brasil. Esta medida visava prejudicar a entrada de calçados brasileiros no mercadoargentino.

Estas dificuldades estão sendo discutidas e os governos estão caminhando e negociando no sentido de superar barreiras e fazer com que o bloco econômico funcione plenamente.
Conclusão
Espera-se que o Mercosul supere suas dificuldades e comece a funcionar plenamente e possibilite a entrada de novos parceiros da América do Sul. Esta integração econômica, bem sucedida, aumentaria o desenvolvimento econômico nos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o NAFTA e a União Européia. Economistas renomados afirmam que, muito em breve, dentro desta economia globalizada as relações comerciais não mais acontecerão entre países, mas sim entre blocos econômicos. Participar de um bloco econômico forte será de extrema importância para o Brasil.
Você sabia?
- A incorporação da Venezuela no Mercosul ocorreu em 31 de julho de 2012. 
Site origem: http://www.suapesquisa.com/mercosul/ 

http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul
 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Criando um Gráfico de Pareto



Vilfredo Pareto foi político, sociólogo e economista italiano nomeado em 1923 senador do então reino da Itália onde introduziu o conceito de Pareto e ajudou o desenvolvimento da microeconomia com a ideia de curva de indiferença.
A partir de então, tal ferramenta de análise, conhecida com Lei de Pareto, tem sido estendido a outras áreas e atividades tais como a industrial e a comercial, sendo mais amplamente aplicado a partir da segunda metade do século XX.
Esta ferramenta tem sua funcionalidade gerada através de um gráfico de barras que identifica as frequências dos registros ou ocorrências em um processo, de maior para menor, permitindo a priorização no que diz respeito sobre ações.
Podemos através do diagrama de Pareto filtrar os problemas menores dos maiores, onde é claro as falhas maiores necessitam de ações mais dinâmicas e urgentes, os problemas ou falhas menores necessitam de ações por igual, mas quando podemos visualizar o grau de importância de cada falha sempre devemos originar a ação sobre a mais crítica.
Para desenvolver um gráfico de Pareto utilize o Microsoft Excel ou similar, na próxima página você estará conhecendo a tabela para coleta de dados e o gráfico de Pareto detalhado, explicando sua função.
A partir de então, tal ferramenta de análise, conhecida com Lei de Pareto, tem sido estendida a outras áreas e atividades tais como a industrial e a comercial, sendo mais amplamente aplicado a partir da segunda metade do século XX.
Esta ferramenta tem sua funcionalidade gerada através de um gráfico de barras que identifica as frequências dos registros ou ocorrências em um processo, de maior para menor, permitindo a priorização no que diz respeito sobre ações.
Podemos através do diagrama de Pareto filtrar os problemas menores dos maiores, onde é claro as falhas maiores necessitam de ações mais dinâmicas e urgentes, os problemas ou falhas menores necessitam de ações por igual, mas quando podemos visualizar o grau de importância de cada falha sempre devemos originar a ação sobre a mais crítica.
Para desenvolver um gráfico de Pareto utilize o Microsoft Excel ou similar, abaixo você estará conhecendo a tabela para coleta de dados e o gráfico de Pareto detalhado, explicando sua função.
Dica: Busque sempre orientar o grupo participante, que antes da coleta de dados devemos sempre avaliar todo o processo. Para isso defina um procedimento onde estará detalhando cada etapa deste processo.
Tabela de coleta de dados
A tabela de coleta de dados tem como função de realizar o registro de cada falha que está sendo controlada para gerar o Gráfico de Pareto, para isso identifiquei cada campo.




  • A – Descrição da falha: Neste campo você deve inserir o nome dado a falha identificada nos processos controlados, lembrando que este mesmo nome deve estar identificado em fichas de identificação na peça para impedir que peças boas se misturem com peças com defeitos, utilize um ficha de produto não conforme para o mesmo.
  • B- Total: Nesta coluna deveremos registrar o total de peças para cada falha, no exemplo acima temos para a falha de rebarbas 445 peças rejeitadas por esta não conformidade.
  • C- % por falha: Nesta coluna temos a soma do total de peças rejeitadas por cada falha (B) divido pelo total de peças rejeitadas no geral (D) neste exemplo a formula é =C5/$C$15 para a falha de rebarbas, onde esta me gerou 40% de rejeição.
  • D- % Acumulado: Na coluna segue o resultado da soma de uma falha para a seguinte, gerando o total acumulado.
  • E- Total de peças rejeitadas: Neste campo fica a soma de toda a coluna C, gerando o total de todas as peças rejeitadas.
Dica: Quando você utilizar esta tabela, lançado a descrição da falha (A) e o total (B), o cálculo é realizado automaticamente, gerando após o Gráfico que veremos logo a seguir.
Gráfico de Pareto
O Gráfico de Pareto abaixo é gerado após você preencher a tabela de coleta de dados, onde nela você consegue identificar o percentual de cada falha, mas de modo gráfico você conseguirá interpretar e traduzir a prioridade de ação para cada problema.



  • A- Este eixo lhe auxilia na comparação do problema mais crítico identificado no processo que foi realizado a coleta de dados, neste caso conseguimos ver que o item rebarbas tem o nível mais crítico e o item sem usinagem é a falha com menor frequência de rejeição.
  • B- Coluna gerada conforme dados lançados na tabela de coleta de dados, identificando estatisticamente a criticidade de cada falha.
  • C- Identificação da coluna;
  • D- Linha que é gerada pelo % acumulado;
  • E- Legendas do gráfico de Pareto;
  • F- Percentual acumulado;
Pronto, veja como é simples esta metodologia do Gráfico de Pareto, onde você deve seguir 3 passos para a conclusão deste trabalho, sendo eles:
  • a. Coleta de dados;
  • b. Preenchimento da tabela de coleta de dados;
  • c. Tomada de ação corretiva sobre a falha mais crítica.
Dica: Aplique esta metodologia a cada início de projeto, prevenindo maior acumulo de rejeições, onde lembro aquela antiga frase, melhor prevenir do que remediar.


Fonte: Qualidade: Criando um Gráfico de Pareto
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